O melhor dia da minha vida!!!!!!

Acho que o momento mais nervoso de uma gravidez é quando a bolsa estoura né?, não aconteceu diferente comigo, mas foi uma coisa um pouco diferente da habitual que eu ouço por ai, vamos lá.
Tudo começou à meia noite e vinte minutos do dia 18/12, minha esposa levantou me chamando e falou:
- Amor, acho que fiz xixi na cama.
Eu respondi:
Pô amor, tá de sacanagem né, vai se lavar enquanto eu troco o lençol.
Ela levantou e foi para o banheiro, foi o tempo de dar uma cochiladinha e ouvir
- Amoooorrrr
Levantei e fui ver o que tinha acontecido, chegando no banheiro ela falou:
- Ricardo a bolsa estorou.
Despertei de uma maneira que parecia que não estava dormindo, e falei algumas palavras sábias:
- Mô FUDEU e agora?
Ela respondeu, liga pra minha mãe para chamar o taxista, pois já tinha combinado com ele.
Fui correndo ligar e 10 minutos depois liga o telefone, fui atender e era a minha sogra falando que o taxista estava dormindo e não acordou quando ela chamou, então com minha calma falei mais palavras sábias:
- E agora amor? Fudeu!
Liguei pra minha mãe correndo, pois era a que veio na minha cabeça de primeira e perguntei:
-Mãe, você está em casa?
E ela respondeu:
Não estou em Itatiaia.
Eu respondi:
- Agora FUDEU mesmo.
Expliquei para ela e ela pediu para falar com a minha esposa, perguntou se ela aguentava mais duas horas, e ela respondeu que sim, em duas horas minha mãe estava buzinando lá em casa. E vale lembrar que eu moro em Bangu.
A ida para a maternidade foi rápida, lembro que chegamos na Tijuca uns 15 a 20 minutos depois, e já tinha um rapaz esperando a gente.
Chegamos, coloquei minha esposa na cadeira de rodas, lembro até agora quando levava ela pelo corredor e quase a derrubo quando passei por uma elevação no piso, ela olhou pra minha cara, como queria me matar e disse:
- Amor deixa que eu vou andando.
Meio apavorado deixei ela subir com minha mãe enquanto tinha ido devolver a cadeira.
Ela fez exames, e o médico falou pra eu ir pra casa e dormir, pois iria demorar um pouco a nascer, lembro da cara da minha esposa, era mais ou menos cinco horas da manhã, ela sofrendo desde meia noite e um medico fala pra eu repousar porque vai DEMORAR, acho que minha esposa que queria dormir um pouco, voltei pra casa e retornei a tarde, lembro olhando o relógio da parede eram quatorze e cinquenta, tentei entrar mas o horário de visitas era as quinze horas, quando subi, lembro quando perguntei para a enfermeira sobre minha esposa, ela respondeu que ela já tinha entrado em trabalho de parto e meu filhão tinha nascido as quatorze e cinquenta, falou que ele já iria para o berçário. Vocês já repararam que nessa hora ninguém lembra da mãe?, é mais eu lembrei, fiz várias perguntas a enfermeira e só consegui relaxar quando pude ver que os dois estavam bem. Agradeço a Deus por esse dia e que a alegria das quatorze e cinquenta minutos daquele dia fique para a minha vida inteira.